"as coisas vulgares que há na vida,
não deixam saudade.
só as lembranças que doem,
ou fazem sorrir.
há gente que fica na história,
na história da gente,
e outras que nem o nome lembramos ouvir.
são emoções que dão vida,
à saudade que trago.
aquelas que tive contigo,
e acabei por perder.
há dias que marcam a alma,
e a vida da gente.
e aquele em que tu me deixaste,
não posso esquecer.
a chuva molhava-me o rosto,
gelado e cansado.
as ruas que a cidade tinha,
já eu percorrera.
(..)
a chuva ouviu e calou,
meu segredo à cidade.
e eis que ela bate no vidro,
trazendo a saudade."
com amor, Daniela.
mariza.