sábado, 26 de novembro de 2011

Querido X,
"as coisas vulgares que há na vida,
não deixam saudade.
só as lembranças que doem,
ou fazem sorrir.
há gente que fica na história,
na história da gente,
e outras que nem o nome lembramos ouvir.
são emoções que dão vida,
à saudade que trago.
aquelas que tive contigo,
e acabei por perder.
há dias que marcam a alma,
e a vida da gente.
e aquele em que tu me deixaste,
não posso esquecer.
a chuva molhava-me o rosto,
gelado e cansado.
as ruas que a cidade tinha,
já eu percorrera.
(..)
a chuva ouviu e calou,
meu segredo à cidade.
e eis que ela bate no vidro,
trazendo a saudade."
com amor, Daniela.

mariza.